domingo, 19 de setembro de 2010

Quem vai ocupar a vaga de Mike Portnoy?


Mike Portnoy anunciou que estava deixando o Dream Theater porque já não conseguia com a banda o mesmo grau de satisfação que tem encontrado com seus projetos paralelos. O resto do Dream Theater, por sua vez, anunciou que sente a decisão do baterista, mas que não vai parar suas atividades e que é bem provável que o novo álbum dos caras chegue às lojas logo no início de 2011.

Mas os fãs sentiram demais a separação e desde que o anúncio de Portnoy foi publicado milhares de teorias e temores foram se espalhando pela internet, grande parte deles se referindo a um possível fim do Dream Theater. Mas com a afirmação da banda de que o show vai continuar, os fãs direcionaram seu poder de especulação para outro tópico: quem irá assumir a vaga aberta por Portnoy?

De cara uma análise superficial já limita bem a imensa quantidade de candidatos, pois a vaga de Portnoy não se refere apenas à bateria. O cara era um dos maiores participantes do processo criativo do Dream Theater, no que se refere à música e letras, além de assumir muitas das responsabilidades da banda até então, desde a produção dos álbuns até a decisão sobre setlists de shows, cronogramas, edição e orientação dos seus produtos. Fora tudo isso, o baterista era o canal de comunicação mais ativo entre a banda e seu fã.

Tudo isso faz crer que o Dream Theater não vai à busca de um baterista que seja um clone de Portnoy, e sim de alguém cuja qualidade técnica seja o suficiente para a banda, mas que acrescente algo, ao invés apenas de conseguir executar o que já existe.

E muitos nomes têm surgido nas listas de discussão. Alguns causam calafrios nos fãs, enquanto outros são julgados como perfeitos, se não fossem impossíveis, como Neil Peart, por exemplo.

Virgil Donati aparentemente é o preferido dos fãs. Tem uma carreira sólida no prog metal e técnica acima de qualquer suspeita, além de já ter a experiência de ter trabalhado com o ex-Dream Theater Derek Sherinian.

O austríaco Thomas Lang é outro dos preferidos. Alguns fãs torcem o nariz, pois acham que ele não teria o punch necessário para substituir Portnoy. Mesmo assim, ele é lembrado constantemente nas discussões.

Outro que tem ganhado destaque nos últimos dias é Marco Minnemann, que tem em seu currículo gravações com bandas de metal extremo com orientação prog. É muito elogiado pelas performances nos últimos álbuns do Illogicist e do Ephel Duath.

Muitos brasileiros gostariam de ver Aquiles Priester no Dream Theater, enquanto outros argumentam a favor de Joey Jordison e Mike Terrana. Esses, no entanto, causam mais reações de repulsa do que de aceitação nos fãs mais die hard da banda norte-americana, sinalizando que dificilmente seriam aceitos como substitutos do ídolo Portnoy.

Outros nomes são citados a todo instante. Alguns até causam aquela sensação de que poderiam funcionar bem na banda, como Tomas Haake (do Meshuggah) e Gavin Harrison (do Porcupine Tree). E eu, como fã, também especulo e faço campanha por aquele que acho mais adequado para ocupar a vaga deixada por Portnoy: John Macaluso, do Ark.

Mas a teoria mais aceita como provável, e que por acaso também é a maior esperança do fã do Dream Theater, é a de que o próprio Portnoy grave a bateria do próximo álbum da banda. Na cabeça do fã é quase impossível existir Dream Theater sem Mike Portnoy, e isso, torcem eles, logo ficaria claro também para os músicos, que em breve acertariam seus problemas retomando do ponto onde se separaram.

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